Não importa o quê

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“Mais cedo ou mais tarde teremos de nos aguentar nas nossas próprias pernas e enfrentara a vida pela frente. Porque não fazê-lo então desde o inicío?”

Alguns de nós sentem que devem proteger os recém-chegados, dizendo-lhes que, embora antes de tudo fosse terrível, agora em recuperação tudo é maravilhoso. Achamos que poderemos assustar alguém se falarmos de dor ou de dificuldades de casamentos acabados, de sermos assaltados, ou de coisas parecidas. Com um desejo sincero e bem intencionado de transmitir a mensagem, temos a tendência de falar brilhantemente, mas só daquilo que vai bem nas nossas vidas. Mas a maioria dos recém-chegados já suspeita da verdade, mesmo que só esteja limpo há poucos dias. É mais provável que a “vida tal como ela é” que o recém-chegado está a experimentar seja um pouco mais cansativa do que aquela com que os membros com mais tempo lidam no dia-a-dia. Se conseguirmos convencer um recém-chegado de que tudo se torna cor-de-rosa quando estamos em recuperação, é bom que tenhamos a certeza de que estaremos disponíveis para ajudar esse recém-chegado quando algo correr mal na sua vida. Talvez precisemos apenas partilhar de uma forma realista sobre a forma como utilizamos os recursos que Narcóticos Anónimos nos dão para aceitarmos “a vida tal como ela é”, seja ela como for. A recuperação tal, como a própria vida, contém partes iguais de dor e de alegria. É importante partilharmos ambas para que o recém-chegado fique a saber que mantemos limpos aconteça o que acontecer.

Só por hoje: Vou ser honesto com os recém-chegados com quem partilho e vou deixa-los saber que, traga a vida o que trouxer, nós não temos que voltar a usar drogas.

Grupo Liberdade
Rua Castro Carvalho, 33 – Centro (Casa Paroquial)
Reuniões: 2ª, 4ª  e 6ª a partir das 20h.
0800 888 6262
Linha de Ajuda (14) 99719 1135
www.na.org.br